domingo, 24 de abril de 2011

lição de vida para a sociedade !!!

Frequentemente sou surpreendido por onde passo com histórias de violência, tanto física como moral, por parte dos integrantes da sociedade com outros. É só ligar a tv ou ler um jornal, logo veremos o quanto a sociedade está se perdendo, e cada vez mais os seres humanos estão perdendo a confiança uns nos outros. É triste ver o egoísmo, vaidade, inveja e tantos outros sentimentos destrutivos tomando conta da maioria dos que vivem em sociedade, a verdade é que estamos ficando cada vez mais solitários em um mundo cada vez mais sem espaço.

Veja o exemplo que Dalai Lama (mestre do Budismo) mostra ao falar dos pequenos insetos: "Eu sou frequentemente comovido pelo exemplo dos pequenos insetos, como as abelhas. A lei da natureza dita que as abelhas trabalhem juntas a fim de sobreviver. Como consequência elas possuem um sentido instintivo de responsabilidade social. Elas não tem nenhuma constituição, leis, política, religião ou treinamento moral, mas por causa de sua natureza trabalham fielmente juntas. Ocasionalmente elas lutam, mas no geral a colônia inteira sobrevive baseada na cooperação. Os seres humanos ao contrário têm constituições, amplos sistemas legais e forças policiais; nós temos religião, uma inteligência notável e um coração com grande capacidade de amar. Mas apesar de termos muitas qualidades extraordinárias, na prática ficamos para trás em relação aqueles insetos pequenos; de alguma forma, eu sinto que somos mais pobres do que as abelhas."


(Dalai Lama)



Falo isso também porque a pergunta que mais escuto é, você nunca foi assaltado? como se isso fosse quase inevitável na socidade em que vivemos, como se todos tivessem que passar por essa experiência de violência, mas o que todos não sabem é que o mundo ainda possui pessoas boas e que não devem generalizar seu conceito de sociedade pelo que escutam ou leêm na mídia. O mundo precisa cada vez mais do amor pelo próximo, acima de qualquer circunstância. O amor e compaixão são as forças mais poderosas contra qualquer mal que a sociedade enfrente.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Vida de Desenhista !!!

"Vivo no Risco

Risco sobre Risco

Ponho mais Risco

Rabisco

Arrisco mais um risco

Vivo a Riscar."



Poema: Pedro Berocan

foto de mim desenhando na minha casa em Manaus, antes da partida para esta cicloviagem pelo Brasil

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Novidades


Tenho duas novidades para falar, a primeira é que agora o projeto tem um mascote ou logomarca... e a segunda é que estou de bike nova !!! a logomarca criei para poder dar uma cara nova ao projeto ao apresentá-lo nas próximas secretarias de cultura e educação por onde passar.


Já a nova bicicleta é o seguinte, na verdade troquei o quadro e garfo (as peças continuam a mesma da anterior), pois precisava colocar um bagageiro dianteiro e distribuir o peso da bagagem, e ficaria muito dificil de adaptar o bagageiro na suspensão dianteira, pois seria mais fácil se puse-se um garfo de ferro e depois soldar o bagageiro no mesmo... o quadro que eu tinha antes possuia a altura do eixo central ao solo muito baixa e se tirasse a suspensão dianteira o pedal praticamente encostaria no chão !!! pois bem, agora o que importa é que resolvi o problema e posso levar bagagem também na frente da magrela.

um mês em Altamira-PA

Bom galera, assim como aconteceu em Uruará-PA onde acabei ficando mais tempo do que o planejado (para poder participar de uma corrida de MTB e fazer mais amigos) também vou ficar mais tempo aqui em Altamira-PA.

O "planejado", se é que eu planejo alguma coisa, era ficar apenas um dia em Altamira somente para descansar, mais minha viagem é assim, cheia de imprevistos... e assim aconteceu que no dia em que cheguei fiquei ilhado em baixo da cobertura de um restaurante que estava fechado, pois estava chovendo muito, e como eu sou um cara de sorte olhei para frente e vi um prédio escrito U.R.E. (Unidade Regional de Educação). Pensei mil coisas naquele momento, pois já havia algum tempo que pretendia apresentar nas cidades por onde passava um projeto para as Secretarias de Educação e Cultura. Este projeto tinha haver com um curso de desenho para crianças que poderia ministrar durante um mês e arrecadar um tostão para me manter durante a viagem... pois bem, lá estava eu, em frente a secretaria de Educação e com a idéia na cabeça, meu psicológico estava preparado para no dia seguinte pegar a estrada, mas se isso aconteceçe seria mais uma cidade pela qual eu somente passaria sem conhecer realmente.

Depois de pensar um pouco decidi tirar a cara de cansado e entrar na Secretaria para apresentar a idéia e arriscar o negócio, eu ja havia tomado um banho e trocado de roupa minutos atrás em um posto de gasolina e estava limpo mais longe de estar bem arrumado, como diz o ditado "o que vale é a intensão", entrei e fui perguntando quem era a secretária de educação e se eu podia falar com ela, esperei um pouco e logo fui recebido em sua sala, com meu pensamento lá na rua, pois não havia deixado a bicicleta presa, já que confiava que ninguém teria coragem nem disposição para carregá-la com tanto peso... mais sim, conversei com a secretária e ela ficou encantada com o projeto do curso e da viagem e ainda me encomendou 5 retratos a lápis de sua família, falei que a ajuda que precisava era de um local para ministrar o curso e uma altorização para divulgar o curso nas escolas... ela me encaminhou para a Secretaria de Cultura na qual também fui muito bem recebido, naquela hora a ansiedade era tanta de conseguir o apoio necessário das secretarias que nem lembrava do cansaço e que tinha pedalado 70 km naquele mesmo dia... o secretário de cultura disse poder me ajudar com o que precisava (local para ministrar o curso e autorização para divulgar o curso nas escolas), fiquei feliz em conseguir apoio da secretaria local mas ainda faltava resolver uma coisa, pois não sabia aonde iria dormir e como estava anoitecendo fui logo tratar de arrumar um lugar para me acomodar. Os hotéis eram todos muito caros para mim, o mais barato que encontrei era 30 reais a diária e quando estava quase decidindo armar a barraca em um posto de gasolina resolvi fazer mais uma tentativa em um Motel, isso mesmo Motel, e depois de muita conversa consegui convencer o dono a fazer o preço de 20 reais somente para dormir e no outro dia pegar o beco... para mim ainda estava caro, e aceitei pois o cansaço era tão grande que estava precisando de um lugar mais confortável para dormir.

Naquela noite ainda saí para jantar e no mesmo lugar onde jantei havia uma placa pequena indicando que ali também era um dormitório, perguntei qual era o valor da pernoite, e uma senhora muito educada falou que ali não era lugar de pernoite mas alugava-se quartos para quem pretendia morar ou passar mais de um mês no local, ela me disse que a mensalidade custava 120 reais e que havia apenas um quarto para alugar. Fiz as contas e é claro que economizaria bastante se ficasse hospedado ali, ja que sabia que ficaria um mês na cidade para ministrar o curso de desenho. Contei minha história para a dona do dormitório e ela disse que eu poderia ficar um mês por lá (e ainda me arrumaria um ventilador), fiquei muitto contente pois ja no mesmo dia havia resolvido quase tudo que precisava, conseguindo apoio da secretaria e lugar barato para ficar por um mês.

Voltei para o motel para dormir pois ja havia pagado a pernoite, e no dia seguinte carreguei minha bagagem para o novo local onde iria permanecer por um mês, lá havia água, banheiro interno e energia, tudo que eu precisava, e é claro um atador de rede (ja que não havia cama), ainda negociei a comida (almoço e janta) por um mês com a dona do dormitorio pelo valor de 200 reais... melhor do que isso não dava !!! acho que posso me considerar um cara de muita sorte, rs !!! :)

Na semana seguinte começei o trabalho de divulgação do curso nas escolas, visitando as escolas de sala em sala e explicando como seriam as aulas e o valor do curso (30 reais)... consegui 20 alunos e ainda peguei muitas encomendas de retrato a lápis para fazer, o que vai me render uma grana boa para me manter em mais uns dois meses da viagem...

As aulas ja começaram e os alunos ja pedem para que eu fique mais um mês, assim como todos os amigos que fiz por aqui, mas sempre digo que não posso pois a viagem é longa e ainda tem muita estrada pela frente !!!

Esta dando tudo certo por aqui, cheguei até a conhecer um colombiano de 54 anos que esta viajando pela América e que trabalha com brinquedos confeccionados de madeira por ele mesmo o qual vende por onde passa, pena que ele esta indo em sentido contrário, pois seria uma boa acompanhá-lo em uma parte do pecurso.

Vou ficar até o fim deste mês por aqui quando termina o curso e depois pedalar 45km até a Vila de Vitória-PA aonde tentarei pegar uma corona na balsa pelo rio Xingú até o Macapá-AP.


eu e D. Rosa, grande amiga e dona do dormitório onde estou hospedado.


Orla de Altamira.


Carlos, amigo colômbiano e cicloturista, ele estava indo em sentido contrário, nos encontramos por acaso em Altamira, virou meu grande amigo.


Caricatura que fiz de Carlos para que ficasse com uma lembrança minha, ele adorou o "Dibujo" (desenho em espanhol).

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Uruará- PA


Enfim depois de sair de umas das piores estradas que ja passei em minha viagem(Santarém - Uruará), chego em Uruará, o engraçado é que tudo foi se desenrolando durante a minha chegada no local, pois pretendia ficar apenas um dia e no final das contas fiquei quase um mês.


Logo ao chegar liguei para um amigo de outro amigo que havia conhecido em Alter do chão, e ele me ajudou a procurar uma pousada mais barata para poder pernoitar, depois de agradecer fui descansar daquele dia exaustivo, sem falar que ao chegar na cidade todos me olhavam como um maluco, coisa bastante comum aonde chego, mas neste caso me superei, pois eu e minha bicicleta etavamos cobertos de lama da estrada, além do fato que a minha bagagem já chama a sua atenção por si só.

Como disse no início só pretendia dormir uma noite no local e depois pegar a estrada, mas no dia seguinte acordei ainda mais cansado e percebi que não iria aguentar pedalar nenhum quilômetro, e então decidi ficar só mais um dia para descansar. Passei aquele dia quase todo dormindo e a noite saí para comer algo em algum restaurante, pois ja estava enjoado de tanta comida estantânea que eu mesmo preparava na estrada. Foi então que ví um cartaz na parede do Restaurante do Cézar onde jantei, dizendo que haveria uma corrida de bike na cidade, aquele dia era uma quarta-feira e a corrida aconteceria somente no domingo, o mais sensato seria pegar a estrada devido ao meu dinheiro estar praticamente contado para chegar em Belém onde iria trabalhar novamente, mas mesmo assim decidi perguntar mais detalhes sobre a corrida para um rapaz que trabalhava no restaurante (Adin) que me convenceu a ficar até a corrida.

No outro dia decidi ligar para o organizador do evento Claudemir Craval (foto ao lado) que me explicou como iria acontecer o evento e o que era necessário para participar. Descobri duas coisas que me impediam de ficar, pois precisava de um velocímetro que era obrigatório para o tipo de prova que iria acontecer e ainda teria que ficar duas semanas ja que a prova era dividida em duas etapas, e ambas realizadas no domingo. Naquele momento eu decidi novamente pegar a estrada, mas novamente a noite ao ir jantar no restaurante do Cézar encontrei o próprio organizador da prova (Craval), que ao houvir a minha história decidiu me ajudar e fez questão que ficasse para participar do evento.

No outro dia eu e Craval fomos até a Câmara Municipal dos Vereadores de Uruará, onde o próprio Craval que lá trabalhava me apresentou para o vereador Gilmar Milanski, que se propôs a pagar 10 diárias no hotel onde estava ospedado, agradeci muito a ele pois do contrário seria difícil para mim permanecer por lá. Mas tarde ainda conseguiria mais uma ajuda com dispesas com o ex-prefeito Mario Lobo, fora toda a ajuda que recebi dos amigos que fiz por lá e sem esquecer é claro do Cézar, dono do restaurante onde se tornou o principal local do desenrrolar da minha estadia na cidade, pois o Cézar ofereceu ajuda com minhas refeições diárias e não me cobrou absolutamente nada, sei que fiz grandes amigos por lá e concerteza lembrarei desta cidade e de todas as pessoas maravilhosas que me receberam muito bem, se fosse falar de todos que me ajudaram por lá teria que dedicar uma postagem inteira neste blog somente aos agradecimentos.

Não poderia esquecer do Adim que conseguiu concertar meu velocímetro para poder participar da prova. A história do velocimetro foi que quebrou devido a um galho ter entrado na roda dianteira dentro de uma trilha na viagem e arrancado a fiação do mesmo, ainda bem que não o joguei fora, mas a verdade é que só o guardei para não jogá-lo na natureza, mas enfim, ainda bem que o guardei, caso contrário teria que gastar com um novo.

Durante meus dias em Uruará busquei divulgar meus trabalhos com desenho e deu para ganhar uma boa grana, as pessoas gostaram bastante dos meus trabalhos e ainda rolou ate serviços para abrir letras em parede (foto ao lado).

Por lá conheci o Jemerson, grande amigo e assim como eu apaixonado pelo pedal. Ele me apresentou diversas trilhas onde pude aproveitar bastante pedalando pela natureza e conhecendo os arredores da cidade. Ainda por lá rolou até uma visita na cachoeira e em uma caverna, onde depois de um belo almoço preparado pela D. Rosa (esposa de Craval) fomos pedalar 25 km até o local (eu, Jemerson, Craval e Romildo).



Na ida até a caverna aconteceu um imprevisto, pois o guidão da bicicleta do Craval quebrou, mas chegamos lá mesmo asssim. Craval me explicou que a região possuia várias cavernas e que algumas tinham suas saídas desconhecidas, se é que tinham uma, além de que dentro delas habitavam vários animais como morcegos e até onças e a respiração dentro delas ficava difícil na medida que ia se distânciando da saída.

Não cheguei a entrar na caverna mas deu para perceber o quanto era assustadora, o Craval me contou que em sua infâcia se aventurou diversas vezes por dentro delas junto a seus amigos mas que depois de adulto não teria coragem de repetir o feito. Depois de passar pela frente da caverna fomos até a cachoeira onde tomamos um bom banho e descansamos para a volta.

Na volta Craval teve que cortar um pedaço de madeira para colocar por dentro dos dois pedaços de seu guidão que havia quebrado e assim podendo ter mais apoio na pedalada. Chegamos exaustos, mas satisfeitos com o dia de pedal onde tiramos várias fotos para lembrar do passeio.






3° Enduro de Montain Bike de Uruará


Agora irei falar sobre a corrida, que na verdade não era bem uma corrida, mas digamos uma disputa, pois o objetivo não era ser o mais rápido mas sim perder menos pontos. Como assim?

Pois é, um dia antes da corrida foram distribuidas planilhas para os atletas, essas planilhas eram a peça chave de tudo, pois lá contem todas as informações para o atleta se guiar (ou navegar, como é conhecido), e as quais ele não poderia deixar passar nada, caso o contrário ele correria o risco de se perder durante a prova se prejudicando no resultado. Na prova os atletas largam de um em um minuto na ordem de seus números e devem seguir as informações da planilha (Velocidade média, Distância, Tempo de prova e direção), e sua principal informação é o tempo, pois durante a prova estão distribuidos os PC's (Pontos de Controle), onde ele deverá passar no tempo exato, pois se passar adiantado ele perde 180 pontos a cada minuto distânte do tempo ideal, e se passar atrasado perde 80 pontos a cada minuto de atraso.


EXEMPLO DE PLANILHA

A corrida é controlada pelo tempo, e os atletas devem se manter atentos e calmos para não deixarem nenhuma informação da planilha passar despercebida. Durante a prova ainda existem os Neutrais (pontos de descanso), onde é obrigatória a parada do atleta para descasar e reparar alguma coisa no equipamento. O tempo do neutral conta como tempo de prova, e durante a prova podem ter mais de um neutral, dependendo do tempo total da disputa.

Concerteza é um evento que possibilita a participação de vários atletas de diferentes faixas etárias, sem contar que em uma prova dessas pode-se participar com qualquer tipo de bicicleta (tamanho de aro) desde que o velocímetro esteja regulado para o diâmetro da roda.

Na primeira etapa estava um pouco ancioso para descobrir como era a sensação de participar de um tipo de prova deste tipo, mas enfim deu tudo certo. Um dia antes da prova ocorreu a distribuição das planilhas e na hora da entrega aproveitei para tirar algumas dúvidas sobre como "navegar" durante a prova. No mesmo dia anterior a prova a organização do evento (Craval) preparou vídeos para os atletas assistirem e assim ficarem mais motivados para participarem do evento, achei muito legal e percebi a interação que existe no esporte e a grande capacidade de aproximar as pessoas de diferentes idades.

Depois de estar tudo pronto já no dia da primeira etapa da prova chegou a hora da minha largada, o ritmo da prova foi bastante confortável e pude seguir todas informações da planilha com bastante calma, mesmo assim cometi alguns erros e cheguei a me perder algumas vezes durante a prova, mas enfim consegui concluí-la com êxito, durante esta primeira etapa passamos por diversos pontos difíceis, como lagos, ladeiras íngremes e tendo as vezes que pular cercas, tudo de acordo com a planilha. Durante a prova não adianta você colar no atleta á sua frente nem esperar o de trás para acompanhá-lo, pois ambos podem estar mais perdidos que você, o importante mesmo é fazer de tudo para não se perder, não se atrasar nem se adiantar ao tempo ideal de prova.

Nesta primeira etapa fiquei em 15° lugar dos trinta atletas que participaram, e mesmo assim fiquei satisfeito com o resutado, pois além de todos os outros atletas serem mais experientes, a minha real intensão era ganhar a experiência que não tinha e poder conhecer mais uma maneira de organizar provas de Montain Bike.

Já na segunda etapa estava bem mais esperto e procurava sempre estar adiantado e perto dos PC's (Pontos de Controle) esperar um pouco para passar, escondido é claro, pois outra coisa que é proibido neste tipo de prova é o atleta ao ver o PC colocar o pé no chão ou andar no sentido contrário, o que pode fazer é equilibrar-se ou diminuir a velocidade se estiver adiantado em relação ao tempo idéal da planilha. Mesmo com todos os cuidados na segunda etapa ainda fiquei em 8° colocado, pois para meu azar meu pneu furou tendo que fazer o reparo na mesma hora, trocando a câmara que havia levado de precaução, por causa disso me atrasei bastante e se não fosse o ocorrido teria ficado em 5° lugar na segunda etapa, o que me deixou muito feliz, pois significava que ja havia evoluido bastante.

Na colocação geral fiquei em 10° dos 30 atletas que participaram, mas minha intensão não era ganhar a prova e sim ganhar experiência, vivenciando cada momento e prazer de se envolver em um evento deste tipo. Percebi com tudo isso a importância de se ter eventos esportivos em um lugar onde vive qualquer um número de pessoas independente de ser uma vila ou comunidade pequena, pois é da natureza humana se socializar e o esporte é uma ótima maneira de promover esse tipo de situação, possibilitando que a pessoa gaste todo o seu extresse e energia de forma positiva, melhorando sua saúde física e mental e vivenciando as belezas da natureza e de um ar puro (no caso deste tipo de prova), aprendendo a saber ganhar, perder e obedecer regras onde a mesma situação se aplica a vida social.

Queria agradecer a todos os meus amigos do Uruará, saibam que serei eternamente agradecido e que pude aprender muito com todos, me fazendo lembrar que em um lugar ou cidade por onde passo as pessoas fazem toda a diferença na impressão e lembranças que levo em minha bagagem.

Ao Cézar, Adin, Jemerson, Claudemir Craval e sua família, assim como todos que me ajudaram direta ou indiretamente um forte abraço e meus sinceros votos de felicidade.

participando do Enduro


Pequenos competidores na prova


Passagem pela rodovia transamazônica durante a prova


Atletas cansados


Neutral, parada para descanso



Craval e seu guidão quebrado


Parada para entrevista durante a prova


Jemerson e as trilhas de Uruará


Fazendo graça na trilha



Canos de madeira.